Quem nunca testou um perfume em alguém e percebeu que, na própria pele, ele cheirava completamente diferente? Essa é uma das belezas da perfumaria: cada corpo é um organismo vivo.
O que altera o cheiro de um perfume é a combinação entre pH da pele, oleosidade natural, alimentação, hormônios e até o clima. Peles mais oleosas tendem a intensificar e prolongar as notas, enquanto peles secas fazem o perfume evaporar mais rápido. Já o pH influencia o equilíbrio das notas: em algumas pessoas, um perfume floral pode se tornar mais doce; em outras, mais fresco.
A temperatura corporal também conta. Perfumes aplicados em regiões mais quentes como pescoço, pulsos e parte interna dos braços, evoluem com mais intensidade. É ali que as moléculas aromáticas reagem ao calor e liberam suas camadas gradualmente.
Essas variações transformam os perfumes em uma assinatura única, pessoal e impossível de ser replicada.